Quando o assunto é prevenção contra o câncer de próstata, a recomendação mais usual é que os homens comecem a realizar seus exames a partir dos 50 anos. No entanto, devido a uma relação entre o histórico familiar e o risco da aquisição da doença, para um determinado grupo de pessoas é necessário que os exames comecem a ser feitos a partir dos seus 40 anos de idade.

Essas pessoas se tratam daquelas que possuem familiares portadores de câncer de próstata que foram diagnosticados antes dos 65 anos, além de parentes afrodescendentes, nas quais estudos já comprovaram que há um risco maior de desenvolver a doença, visto que eles têm mais sensibilidade androgênica, ou seja, o organismo mais sensível à ação da testosterona que favorece o surgimento desse câncer.

Mas de onde vem essas informações? Vamos a alguns dados: há um fator genético, familiar, em 20% dos homens diagnosticados com câncer de próstata. Quando é o pai, o tio ou um irmão que tem a neoplasia, o risco do filho, sobrinho ou irmão também ter, dobra. Esse número ainda aumenta onze vezes se o câncer acometer três parentes próximos.

Apesar de os dados parecerem assustadores, essa relação com o contexto familiar não representa uma fatia significativa do surgimento da doença. São 80% dos casos onde o câncer surge fora do contexto genético. 

Esses dados servem mais como um alerta que inclusive ajudam através dessa predisposição familiar de a doença se manifestar mais cedo, de trazer uma atenção aos homens já na faixa dos 40 anos a realizarem um rastreamento e assim terem mais chances de conseguir um diagnóstico precoce.

A busca por esse diagnóstico não se difere em nada pelo fato de ter que ser realizado mais cedo. O rastreamento também é feito através do exame de toque e o exame de PSA. As visitas ao médico também são fundamentais para que se garanta uma investigação efetiva, por isso não deixe de marcar uma avaliação com seu médico e se manter um passo à frente referente a sua saúde e bem-estar.